Quando leio um livro estou em busca de algumas pequenas verdades, filosofias descompromissadas, observações do cotidiano, mistérios singelamente desvendados, coisas banais e grandiosas. Tenho para mim que todo escritor guarda um alterego de filósofo, mas nem todo filósofo possui a criatividade e o deslumbramento que cada escritor esbanja diante da exaustiva tarefa da narrativa. A verdade nua e crua, que às vezes pode ser calculada como um sintoma de esquizofrenia da mente de alguns pensadores, não afeta com a mesma agudez o esforço de reflexão constantemente presente na maioria dos bons livros de literatura.
Cito aqui Albert Camus (1913-1960) e Nélida Piñon (1937-), que vivendo cada um em seu tempo, convivendo com gerações distintas, em sociedades díspares, com experiências de vida singulares e resguardando cada qual sua própria característica literária, ainda assim apresentam pontos de vistas particularmente semelhantes, eu diria mesmo coincidentes, acerca da natureza do poder, da essência e da explicação quase orgânica para esse ímpeto tão primitivo no ser humano. É preciso, antes, se perguntar: por que essa questão continua sendo tão atual? Os trechos a seguir falam por si sós:
Cito aqui Albert Camus (1913-1960) e Nélida Piñon (1937-), que vivendo cada um em seu tempo, convivendo com gerações distintas, em sociedades díspares, com experiências de vida singulares e resguardando cada qual sua própria característica literária, ainda assim apresentam pontos de vistas particularmente semelhantes, eu diria mesmo coincidentes, acerca da natureza do poder, da essência e da explicação quase orgânica para esse ímpeto tão primitivo no ser humano. É preciso, antes, se perguntar: por que essa questão continua sendo tão atual? Os trechos a seguir falam por si sós:


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